Era um poeta malino
Brincando de poesia
Aos olhares da mãe.
Um moleque rimado
Feliz em cada verso
Corria sem desfecho.
Feliz em cada verso
Corria sem desfecho.
Voltava pra sua casa
Com sonhos escritos
E mãos sujas de arte.
Então pintava o sete
Colorindo seu sorriso
No decorrer do lápis.
Desenhou tais mundos
Apanhou das palavras
Até ser café com leite.
Foi pique-esconde(-se)
Do mundo de broncas
Castigado por adultos.
Amadureceu a danura
Morreu de infanticídio
Pois crescer não é val.